O estado nutricional de vitamina D e a
manutenção da saúde é um dos assuntos mais estudados e discutidos na nutrição
atualmente. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é mais bem
absorvida na presença de gordura. Ela é armazenada no fígado, podendo levar
meses até seus estoques diminuírem no organismo. O papel clássico da vitamina D
está relacionado à maior absorção de cálcio e fósforo, minerais importantes
para a formação óssea, daí o raquitismo em crianças e a osteopenia e a
osteoporose em adultos e idosos serem os principais sintomas de sua
deficiência. Sugere-se que quando uma célula se torna maligna, a vitamina D,
pode induzir a apoptose e prevenir a angiogênese, reduzindo a sobrevida das
células malignas, daí seu papel na prevenção ao câncer. Porém, estudos epidemiológicos atuais
têm demonstrado que sua deficiência não está relacionada apenas à saúde dos
ossos, mas também as doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque os receptores
da vitamina D estão presentes em vários tipos de células do corpo e,
diretamente ou indiretamente, regulam mais de 200 genes, sendo que sua
deficiência ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona e pode predispor à
hipertensão arterial e hipertrofia ventricular esquerda. Além disso, essa
deficiência provoca um aumento do hormônio paratireóide (PTH), o que aumenta a
resistência à insulina, que está associada com o diabetes, a hipertensão, a
inflamação e ao aumento de risco cardiovascular (LEE et al., 2008). As principais fontes de vitamina D são: óleos de fígado de
peixe (bacalhau, atum, cação), gema de ovo, manteiga, salmão, atum e,
principalmente, a ação da luz solar sobre a pele.
Fonte: www.mundoverde.com.br / www.rgnutri.com.br
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