Cientistas dizem que, além de ser fonte de energia
comprovada, o chocolate pode ter efeito relaxante e dar tanto prazer quanto o
sexo. Essas pesquisas isentam-no até da culpa de ser um dos agentes do
risco de problemas cardiovasculares. O chocolate tem uma composição
especial de gorduras que, se consumido moderadamente, não altera o nível de
colesterol.
As pesquisas também condenam o excesso, pois, pode
causar problemas de cáries, diabetes, obesidade, irritações gastrointestinais e
alterações cardiovasculares. Uma barra de chocolate ou ovo de 100 g
contém ¼ das calorias que uma pessoa precisa por dia e atinge quase a
recomendação diária de lipídios.
Não existe uma quantidade certa para que o consumo
do chocolate não seja prejudicial à saúde. Essa quantidade varia de
organismo para organismo e depende muito da predisposição das crianças.
Crianças, sim, porque são elas as mais atingidas pela intoxicação. Uma
criança pode comer um ovo de meio quilo sozinho e pode não ter nada, enquanto
outra, com apenas um bombom, pode passar mal. Não é necessário privar a
criança deste gosto, porém a quantidade de chocolate deve ser muito bem dosada,
consumido sempre depois de uma boa alimentação, sem esquecer de beber água,
muita água. Não guardá-lo por mais de dois meses.
Os sintomas podem ser além de coceira, manchas pelo
corpo, dores abdominais, enxaqueca, enjoo, vômitos, diarreia e
desidratação. Veja os efeitos no organismo:
Benefícios: (consumido moderadamente)
· É
fonte de energia: o chocolate é capaz de concentrar grandes quantidades
de calorias e por isso pode ser usado como complemento alimentar.
· Dá
prazer: estudos demonstram que a feniletilamina encontrada no chocolate é
estimulante similar à adrenalina e à dopamina, produzidas pelo organismo e
responsável pelo aumento da pressão sanguínea, do batimento cardíaco e dá
sensação de prazer. Em resumo, induz a um tipo de clímax semelhante ao
orgasmo, embora de intensidade menor.
Malefícios: (consumido em excesso ou diariamente)
· Diabetes:
como qualquer doce em excesso, o chocolate pode resultar em diabetes,
principalmente em pessoas predispostas geneticamente, pois há uma sobrecarga
para que o pâncreas produza mais insulina e lípase, responsáveis pela digestão
do açúcar e da gordura.
· Obesidade:
por concentrar grande quantidade de calorias, induz ao ganho de peso.
· Problemas gástricos:
as substâncias teobromina e cafeína contida no chocolate são excitantes da
mucosa gástrica e intestinal e aumentam os movimentos do intestino. Por
isso, pessoas com gastrite ou com tendência a intestino solto devem evitar o
chocolate em excesso.
Obs: O chocolate não eleva o colesterol. Isto
porque contém 3 tipos de gordura. A insaturada, a polinsaturada e a
saturada (presente na manteiga de cacau, que apesar de saturada, possui
composição pouco comum, ou seja, contém grande quantidade dos ácidos esterárico
e palmítico, que não aumentam o colesterol.).
Mas se você tiver algum histórico familiar
importante como diabetes, hipertensão, hipertrigliceridemia (elevação do
triglicerídeo), entre outras, procure um NUTRICIONISTA para traçar o seu Plano
Alimentar.
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