Doenças
cardiovasculares são doenças que afetam o sistema circulatório, ou seja, os
vasos sanguíneos e o coração . As doenças cardiovasculares representam um termo
amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas.
Existem vários tipos de
doenças cardiovasculares, como: acidentes vasculares cerebrais , infarto ,
arritmia, entre outras. São responsáveis por 29,4% de todas as mortes
registradas no País em um ano. Isso significa que mais de 308 mil pessoas
faleceram principalmente de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Estudos
do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (São Paulo) mostram que 60% dessas
vítimas são homens, com idade média de 56 anos. A alta freqüência do problema
coloca o Brasil entre os 10 países com maior índice de mortes por doenças
cardiovasculares.
A principal característica
das doenças cardiovasculares é a presença da aterosclerose, acúmulo de placas
de gorduras nas artérias ao longo dos anos que impede a passagem do sangue.
Para funcionar, o corpo humano precisa de oxigênio. O sangue sai do coração com
oxigênio e atinge todos os órgãos por meio das artérias; depois, volta ao
coração para se reabastecer de oxigênio. Quando as artérias fecham
(aterosclerose), ocorre um infarto na região que não recebeu o oxigênio. Basta
não receber oxigênio, para região entrar em colapso.
As suas conseqüências
mais importantes – o infarto do miocárdio, o acidente vascular cerebral e a
morte – são freqüentemente súbitas e inesperadas. As causas da aterosclerose
podem ser de origem genética, mas o principal motivo para o acúmulo é
comportamental. Obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol
alto e consumo excessivo de álcool são as principais razões para a ocorrência
de entupimentos das artérias. Para evitar sustos, a melhor conduta é a
prevenção. Consultas regulares ao médico são essenciais para medir pressão
arterial, controle de peso, orientação nutricional, além de avaliação física.
Já para quem tem histórico familiar, a freqüência deve ser ao menos uma
consulta por ano.
A visita regular é
necessária inclusive para serem identificados os fatores de risco. Talvez o
paciente ainda esteja na fase pré-clínica do problema e seja possível evitar o
pior. Nesta fase 1 a pessoa demonstra poucos sintomas. Na fase 2, a doença já
se instalou, e os sintomas começam a aparecer – dor no peito, falta de ar,
palpitações, insuficiência cardíacas, isquemias, dores de cabeça. Na fase 3,
ocorrem as dores agudas, sinal de complicações cardiovasculares severas.
A maior parte das
doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e de fatores
de risco modificáveis. O controlo dos destes fatores de risco é uma arma
potente para a redução das complicações fatais e não fatais das doenças
cardiovasculares. Os hábitos de vida adaptados por grande parte da população,
como o sedentarismo, a falta de atividade física diária, uma alimentação
desequilibrada ou o tabagismo, constituem hoje fatores de risco a evitar.
Fonte: Ministério da Saúde
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