sábado, 31 de março de 2012

Dia do Nutricionista


 Quer saber um pouco mais sobre as atividades do nutricionista?
O Nutricionista prescreve dietas para situações especiais (enfermidades, atletas, emagrecimento, dentre outros), identifica problemas nutricionais em grupos de indivíduos e propõe ações para resolvê-los, planeja programas e políticas públicas de saúde, administra a produção de refeições para grupos de pessoas, desenvolve novos produtos alimentícios, fiscaliza as condições de higiene de produtos alimentícios oferecidos ao consumidor, educa as pessoas para que adquiram bons hábitos alimentares, desenvolve pesquisas relacionadas à alimentação e à nutrição, entre outras atividades.







sexta-feira, 30 de março de 2012

Chocolate, tentação da Páscoa


Cientistas dizem que, além de ser fonte de energia comprovada, o chocolate pode ter efeito relaxante e dar tanto prazer quanto o sexo.  Essas pesquisas isentam-no até da culpa de ser um dos agentes do risco de problemas cardiovasculares.  O chocolate tem uma composição especial de gorduras que, se consumido moderadamente, não altera o nível de colesterol.
            
As pesquisas também condenam o excesso, pois, pode causar problemas de cáries, diabetes, obesidade, irritações gastrointestinais e alterações cardiovasculares.  Uma barra de chocolate ou ovo de 100 g contém ¼ das calorias que uma pessoa precisa por dia e atinge quase a recomendação diária de lipídios. 

Não existe uma quantidade certa para que o consumo do chocolate não seja prejudicial à saúde.  Essa quantidade varia de organismo para organismo e depende muito da predisposição das crianças.  Crianças, sim, porque são elas as mais atingidas pela intoxicação.  Uma criança pode comer um ovo de meio quilo sozinho e pode não ter nada, enquanto outra, com apenas um bombom, pode passar mal.  Não é necessário privar a criança deste gosto, porém a quantidade de chocolate deve ser muito bem dosada, consumido sempre depois de uma boa alimentação, sem esquecer de beber água, muita água.  Não guardá-lo por mais de dois meses.

Os sintomas podem ser além de coceira, manchas pelo corpo, dores abdominais, enxaqueca, enjoo, vômitos, diarreia e desidratação.  Veja os efeitos no organismo:

Benefícios: (consumido moderadamente)
·         É fonte de energia:  o chocolate é capaz de concentrar grandes quantidades de calorias e por isso pode ser usado como complemento alimentar.
·         Dá prazer:  estudos demonstram que a feniletilamina encontrada no chocolate é estimulante similar à adrenalina e à dopamina, produzidas pelo organismo e responsável pelo aumento da pressão sanguínea, do batimento cardíaco e dá sensação de prazer.  Em resumo, induz a um tipo de clímax semelhante ao orgasmo, embora de intensidade menor.

Malefícios: (consumido em excesso ou diariamente)
·         Diabetes:  como qualquer doce em excesso, o chocolate pode resultar em diabetes, principalmente em pessoas predispostas geneticamente, pois há uma sobrecarga para que o pâncreas produza mais insulina e lípase, responsáveis pela digestão do açúcar e da gordura.
·        Obesidade:  por concentrar grande quantidade de calorias, induz ao ganho de peso.
·        Problemas gástricos:  as substâncias teobromina e cafeína contida no chocolate são excitantes da mucosa gástrica e intestinal e aumentam os movimentos do intestino.  Por isso, pessoas com gastrite ou com tendência a intestino solto devem evitar o chocolate em excesso.
Obs: O chocolate não eleva o colesterol.  Isto porque contém 3 tipos de gordura.  A insaturada, a polinsaturada e a saturada (presente na manteiga de cacau, que apesar de saturada, possui composição pouco comum, ou seja, contém grande quantidade dos ácidos esterárico e palmítico, que não aumentam  o colesterol.).
Mas se você tiver algum histórico familiar importante como diabetes, hipertensão, hipertrigliceridemia (elevação do triglicerídeo), entre outras, procure um NUTRICIONISTA para traçar o seu Plano Alimentar.




Fonte: Dra. Deise Dantas Barcellos- Nutricionista RJ

Doenças Cardiovasculares Dieta


 Doenças cardiovasculares são doenças que afetam o sistema circulatório, ou seja, os vasos sanguíneos e o coração . As doenças cardiovasculares representam um termo amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas. 

Existem vários tipos de doenças cardiovasculares, como: acidentes vasculares cerebrais , infarto , arritmia, entre outras. São responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no País em um ano. Isso significa que mais de 308 mil pessoas faleceram principalmente de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Estudos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (São Paulo) mostram que 60% dessas vítimas são homens, com idade média de 56 anos. A alta freqüência do problema coloca o Brasil entre os 10 países com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares. 

A principal característica das doenças cardiovasculares é a presença da aterosclerose, acúmulo de placas de gorduras nas artérias ao longo dos anos que impede a passagem do sangue. Para funcionar, o corpo humano precisa de oxigênio. O sangue sai do coração com oxigênio e atinge todos os órgãos por meio das artérias; depois, volta ao coração para se reabastecer de oxigênio. Quando as artérias fecham (aterosclerose), ocorre um infarto na região que não recebeu o oxigênio. Basta não receber oxigênio, para região entrar em colapso. 

As suas conseqüências mais importantes – o infarto do miocárdio, o acidente vascular cerebral e a morte – são freqüentemente súbitas e inesperadas. As causas da aterosclerose podem ser de origem genética, mas o principal motivo para o acúmulo é comportamental. Obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto e consumo excessivo de álcool são as principais razões para a ocorrência de entupimentos das artérias. Para evitar sustos, a melhor conduta é a prevenção. Consultas regulares ao médico são essenciais para medir pressão arterial, controle de peso, orientação nutricional, além de avaliação física. Já para quem tem histórico familiar, a freqüência deve ser ao menos uma consulta por ano.

A visita regular é necessária inclusive para serem identificados os fatores de risco. Talvez o paciente ainda esteja na fase pré-clínica do problema e seja possível evitar o pior. Nesta fase 1 a pessoa demonstra poucos sintomas. Na fase 2, a doença já se instalou, e os sintomas começam a aparecer – dor no peito, falta de ar, palpitações, insuficiência cardíacas, isquemias, dores de cabeça. Na fase 3, ocorrem as dores agudas, sinal de complicações cardiovasculares severas. 

A maior parte das doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e de fatores de risco modificáveis. O controlo dos destes fatores de risco é uma arma potente para a redução das complicações fatais e não fatais das doenças cardiovasculares. Os hábitos de vida adaptados por grande parte da população, como o sedentarismo, a falta de atividade física diária, uma alimentação desequilibrada ou o tabagismo, constituem hoje fatores de risco a evitar. 




















Fonte: Ministério da Saúde

Nutrição no controle do tabagismo


A atuação do nutricionista nos programas de combate ao tabagismo é ajudar o paciente a controlar o desejo de fumar; evitar o ganho de peso depois de deixar o cigarro e adotar uma alimentação saudável que ajude a controlar as doenças pulmonares já existentes.
O benefício de não fumar supera qualquer dificuldade que possa ser encontrada durante o tratamento. No entanto, há pessoas que dizem que não param de fumar devido ao ganho de peso. Isso pode ocorrer quando o indivíduo compensa o vício, substituindo o cigarro por algum tipo de alimento. Muitas vezes, não há sensação de fome, mas ausência do ato mecânico de levar algo a boca. Nesses momentos, líquidos (água e sucos naturais sem açúcar), verduras e frutas picadas e alimentação fracionada podem ajudar. A cafeína e o álcool devem ser evitados porque também podem gerar um estímulo excessivo que conduz ao estresse, que por sua vez pode ser o fator decisivo para fumar. As balas e chicletes mesmo sem açúcar, não devem se tornar um hábito.
O fumante tem uma redução do paladar e do olfato, o que contribui para que haja consumo excessivo de sal e temperos. Ao parar de fumar, após 2 dias já é possível perceber melhor os cheiros e degustar melhor a comida. Nesse ponto os ex-fumantes acabam exagerando nas porções.
Porém, quando a alimentação é balanceada é possível parar de fumar sem ocorrer o aumento de peso. Essa alimentação saudável é uma necessidade de todos, não só do ex-fumante.
Alimentos que devem ser evitados: café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, chá mate, doces, chocolates, carnes gordas (frango com pele, frituras, cupim, contra-filé, costela, etc), leite integral, manteiga de leite, queijos gordurosos (mussarela, prato), alimentos industrializados e enlatados, temperos e sal em excesso.
Alimentos que devem ser incluídos no cardápio: frutas, verduras, legumes, leite e derivados desnatados ou light, azeite de oliva extra-virgem, produtos e cereais integrais (pão, arroz, aveia, etc) e água (cerca de dois litros por dia).
Mantenha-se ocupado e realize atividades que lhe tragam prazer como: leitura, ver televisão, ouvir música, conversar com os amigos, fazer uma horta...
Lembre-se: o fumo não é um método para o controle de peso! Como você já se decidiu por uma vida mais saudável, que tal incluir a caminhada, uma alimentação equilibrada e fôlego a mais na sua vida.




Respiradores bucais ou orais e nutrição


A respiração bucal pode promover alterações no crescimento devido à má alimentação. É comum os indivíduos terem o apetite diminuído principalmente pelo olfato prejudicado e diminuição gustativa. Além disso, a alimentação pode ser uma experiência desconfortável uma vez que mastigar, deglutir e respirar tem que ocorrer no mesmo momento.
O nutricionista pode atuar como membro de equipes multiprofissionais no tratamento da respiração bucal, estimulando o apetite com preparações de visual diferenciado e utilizando ervas aromáticas que ativem o olfato. Devido às alterações de deglutição e mastigação, a textura dos alimentos pode ser modificada conforme o tratamento evolua visando a aproximação da textura habitual e diminuição do consumo de líquidos junto às refeições.





















Fonte: Nutricionista Ana Cláudia Silva

segunda-feira, 26 de março de 2012

Os brutos também amam e os diets também engordam!



Pois é, não se iluda com os rótulos “DIET” e “LIGHT” nas embalagens de chocolates, doces, geleias e iogurtes, entre tantas guloseimas. Eles podem não conter açúcar e ser perfeitos para diabéticos, por exemplo, mas engordam quase o mesmo que os produtos similares comuns.

O maior problema é a quantidade ingerida. Se você come dois iogurtes diet, saiba que eles valem o mesmo que um iogurte normal. 
Os únicos dietéticos que não custam nada na sua tabela diária de notas são as balas, os chicletes e os refrigerantes.




Fonte: Dr.Guilherme de Azevedo Ribeiro (CARDÁPIOS NOTA 10)

domingo, 25 de março de 2012

Vitamina D e o seu papel na apoptose e na hipertensão arterial

O estado nutricional de vitamina D e a manutenção da saúde é um dos assuntos mais estudados e discutidos na nutrição atualmente. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é mais bem absorvida na presença de gordura. Ela é armazenada no fígado, podendo levar meses até seus estoques diminuírem no organismo. O papel clássico da vitamina D está relacionado à maior absorção de cálcio e fósforo, minerais importantes para a formação óssea, daí o raquitismo em crianças e a osteopenia e a osteoporose em adultos e idosos serem os principais sintomas de sua deficiência. Sugere-se que quando uma célula se torna maligna, a vitamina D, pode induzir a apoptose e prevenir a angiogênese, reduzindo a sobrevida das células malignas, daí seu papel na prevenção ao câncer. Porém, estudos epidemiológicos atuais têm demonstrado que sua deficiência não está relacionada apenas à saúde dos ossos, mas também as doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque os receptores da vitamina D estão presentes em vários tipos de células do corpo e, diretamente ou indiretamente, regulam mais de 200 genes, sendo que sua deficiência ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona e pode predispor à hipertensão arterial e hipertrofia ventricular esquerda. Além disso, essa deficiência provoca um aumento do hormônio paratireóide (PTH), o que aumenta a resistência à insulina, que está associada com o diabetes, a hipertensão, a inflamação e ao aumento de risco cardiovascular (LEE et al., 2008). As principais fontes de vitamina D são: óleos de fígado de peixe (bacalhau, atum, cação), gema de ovo, manteiga, salmão, atum e, principalmente, a ação da luz solar sobre a pele.









sábado, 24 de março de 2012

Obesidade



OBESIDADE
O QUE É OBESIDADE ?

Para a maioria das pessoas o termo "obesidade" significa estar muito acima do peso. Profissionais da saúde definem "acima do peso", ou sobrepeso, como o excesso de peso corporal que inclui músculos, ossos, gordura e água.

A estabilidade do peso corpóreo nos indivíduos normais é garantida pelo equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas com a dieta e a quantidade de calorias queimadas pelo organismo.

Quando a combinação desequilibra e a quantidade de calorias ingeridas supera as calorias eliminadas, as calorias em excesso ficam acumuladas no tecido adiposo sob forma de gordura. Se a situação persiste no tempo, pode-se desenvolver a obesidade.


COMO A OBESIDADE SE DESENVOLVE OU ADQUIRE?  


A obesidade é o resultado de diversas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.

Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento do consumo alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a esse consumo. O aumento freqüente da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais.  








Anoxia


Anoxia (e não anorexia...) vem da junção do prefixo "an", que significa "sem" com a palavra "oxia". Significa queda da concentração de moléculas de oxigênio num sistema vivo. Se for humano, a diminuição do oxigênio no sangue significa menos oxigênio para os processos aeróbicos mais importantes de obtenção de energia na forma de ATP. Pode levar à morte
Redução no suprimento de oxigênio encefálico. A hipóxia severa é referida como anóxia e é uma causa relativamente comum de lesão do sistema nervoso central. A anóxia encefálica prolongada pode levar à morte encefálica ou a um estado vegetativo persistente. Histologicamente, esta condição é caracterizada pela perda neuronal que é mais proeminente no hipocampoglobo pálidocerebelo e olivas inferiores



Fonte: http://silviaevangelista.blogspot.com.br/2011/05/anoxia-cerebral.html

Toxina



Seu uso terapêutico hoje é cada vez mais extenso, abrangendo mais patologias a cada dia que passa. Mas seu sucesso indiscutível se dá para distúrbios de movimento, visto em doenças e sequelas neurológicas. Quem nunca viu alguém com sequela de AVC? Andando com dificuldade, com uma das pernas bastante estirada e o braço todo flexionado? Quem nunca viu alguém com os famosos "tiques nervosos" no rosto, no pescoço, braço ou outro lugar do corpo? Pessoas com contrações musculares involuntárias, vistas em algumas doenças neurológicas? Quem nunca viu crianças portadoras de Paralisia Cerebral, com posturas e movimentos completamente anormais, afetando sua qualidade de vida. Pois é...estes distúrbios de movimentos são patológicos, e não "mania", como acham alguns leigos. Trazem sérias repercussões físicas, sociais e psicológicas em seus portadores, e devem ser corretamente tratadas. Tais distúrbios podem ser tratados injetando-se a Toxina Botulínica nos músculos que estão acometidos, fazendo com que ocorra um relaxamento muscular, diminuindo estas contrações.


Fonte: Dr. Delane Henrique



Desnutrição Protéica


"A desnutrição protéica provoca efeitos deletérios sobre o metabolismo, principalmente quando imposta em períodos de crescimento e desenvolvimento corporal, em decorrência de alterações bioquímicas e hormonais. Muitos estudos, utilizando modelos de desnutrição materna, sugerem uma série de adaptações bioquímicas nos filhotes, cujas repercussões na vida adulta podem tornar-se importantes fatores de risco para doenças como Diabetes mellitus tipo ll, hipertensão e doença coronariana. Neste trabalho investigamos os efeitos da desnutrição protéica imposta nos períodos pré-gestacional - gestacional - lactacional, bem como nos períodos gestacional e lactacional sobre alguns parâmetros do metabolismo hepático, cerebelar e perfil lipídico plasmático de ratos Wistar de 21 dias de idade. Os animais desnutridos (dieta: 7% de caseína) foram divididos em três grupos: a) pré-gestacional, gestacional e lactacional (grupo denominado “PGGL”); b) gestacional e lactacional em cuja dieta foi adicionada metionina (denominado “GL(+)M”); c) gestacional e lactacional sem adição de metionina à dieta (denominado ”GL(-)M”) e d) grupo controle (dieta: 25 % caseína). Os pesos corporais dos filhotes foram verificados no 1º, 7º, 14º e 21º dias após o nascimento e o peso do fígado, cérebro e cerebelo apenas no 21º dia de vida pós-natal. Observamos que os ratos desnutridos apresentaram menor peso corporal após o primeiro dia do nascimento. Aos 21 dias os ratos do grupo PGGL e do grupo GL(+)M não apresentaram diferença de peso entre si, contudo apresentaram peso inferior ao do grupo controle. O grupo GL(-)M apresentou uma diminuição ponderal em todos os parâmetros avaliados. Hipoglicemia e hipoalbuminemia foram observadas em todos os grupos de ratos desnutridos. A concentração de DNA cerebelar de ratos do grupo GL(-)M foi superior à observada em todos os outros grupos; no entanto, nestes animais a concentração cerebelar de proteínas foi inferior aos demais grupos experimentais. No fígado, a concentração de DNA dos grupos PGGL e GL(+)M não diferiu do controle, enquanto o grupo GL(-)M apresentou os menores valores A concentração de proteínas hepáticas no grupo controle e no grupo GL(+)M foi semelhante, porém superior à observada nos grupos PGGL e GL(-)M. A concentração hepática de glicogênio foi superior nos ratos do grupo PGGL, sendo que nos dois outros grupos de animais desnutridos foi inferior ao controle, porém não se observou diferença entre eles. Todos os grupos desnutridos apresentaram maior concentração hepática de colesterol, sendo o maior valor encontrado no grupo GL(+)M. Os grupos PGGL e GL(+)M apresentaram os maiores valores de triglicerídeos hepáticos e o grupo GL(-)M, o menor valor. No plasma, a maior concentração de colesterol, HDL-c e LDL-c foi observada no grupo PGGL, enquanto que a concentração de triglicerídeos do grupo GL(-)M foi superior aos dois outros grupos de animais desnutridos e não diferiu do controle. Os resultados obtidos sugerem que os animais expostos à desnutrição protéica nos períodos de desenvolvimento podem, na vida adulta, apresentar fatores de risco para várias doenças crônico-degenerativas relacionadas com a Síndrome Metabólica."
referência: http://hdl.handle.net/10183/6180 


Diabetes


O diabetes é uma disfunção em que o sangue apresenta glicose em excesso. Isso acontece por causa da falta ou insuficiência de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que controla os níveis de glicose no sangue. A insulina permite que a glicose penetre nas células do organismo, onde é utilizada como combustível produtor de energia. Insulina e glicose: Quando a glicose não consegue penetrar nas células de uma maneira adequada, uma grande parte permanece no sangue e o corpo não obtém o combustível necessário para se manter saudável.
O fígado produz e transporta a glicose para a corrente sanguínea, mas a glicose no sangue surge principalmente com consequência da digestão de carboidrato, que aparecem na forma de alimentos com amido, como batatas, pães e massas, ou alimentos e bebidas açucarados.
Portanto, se após a refeição o corpo não produzir insulina suficiente, os níveis de glicose sobem e permanecem altos no sangue. Níveis altos de glicose no sangue causam vários sintomas.
As causas do diabetes: Não existe uma causa única para o diabetes, mas parece haver uma combinação de dois fatores: o genético (há maior incidência dentro da mesma família) e os ambientais. Além disso, os cientistas ainda não conseguem afirmar com total certeza o que faz o pâncreas parar de produzir insulina suficiente.
Pode ser que um vírus ou o próprio sistema imunológico do organismo destrua as células produtoras de insulina no pâncreas. O Diabetes Mellitus tipo II também está relacionado à obesidade, especialmente quando há excesso de gordura em volta do estômago. A obesidade cresce no mundo todo, assim como o DM tipo II.




Degeneração Gordurosa


Degeneração Gordurosa

A degeneração gordurosa difere de adiposidade, pois esta é o acúmulo de gordura no inerstício e aquela é a infiltração de gordura no interior do parênquima celular.
Embora sejam diferentes, a adiposidade pode gerar uma degeneração gordurosa.
Na degeneração gordurosa, o lipídio predominante é o triglicerídio.
Tanto uma dieta rica em gordura (excesso de gordura no fígado), quanto pobre em proteína (são as proteínas que carregam a gordura do fígado para os tecidos) podem gerar uma degeneração gordurosa).
Causa da Degeneração Gordurosa
- Aumento da ingestão de gordura
- Baixa ingestão de proteína
- Ingestão de álcool, que diminui a oxidação de T.G. em C.C.


Degeneração gordurosa no figado


 


É caracterizada pelo aparecimento de gordura no citoplasma de células nas quais normalmente não é observada. Observar o  histopatologico na fotografia abaixo à esquerda que aparece sob forma de numerosas gotículas finas no citoplasma dos hepatócitos. Esta alteração pode ser atribuída a duas etiologias principais: A primeira devido à  toxemias de origem química, infecciosa ou metabólica, e a segunda causa devido à hipoxemia ou anoxemia. Esta metamorfose gordurosa pode ser observada em vários órgãos, mas especialmente importante no coração, rim e fígado. No fígado a gordura depositada fisilógicamente pode aumentar extremamente em condições patológicas. A presença da gordura diminui o peso específico dos tecidos, assim o fígado com metamorfose gordurosa intensa pode flutuar em água. Macroscopicamente o fígado esta bastante aumentado de volume, amarelado, bordos arredondados, friável e com superfície de corte untuoso como demonstra a fotografia acima.



Apoptose








A apoptose ou morte celular programada, ocorre em muitas situações tanto fisiológicas quanto patológicas. É regulada pela transcrição de alguns genes e se caracteriza por um conjunto característico de câmbios morfológicos celulares.
A renovação celular implica que todas as células completamente diferenciadas que constituem um tecido devem morrer e ser substituídas de modo controlado e “programado”. Para designar este tipo de supressão celular foi sugerido o termo apoptose, palavra grega que significa a queda das folhas de uma árvore no outono ou das pétalas de uma flor. A apoptose joga um papel oposto aquele da mitose em regular o tamanho de uma população celular.

Mudanças morfológicas na apoptose. Em termos estruturais a apoptose parece ocorrer em etapas claramente definidas:
·         A célula afetada se contrai (2), e o seu citoplasma fica mais denso (3). A célula se separa e perde contato com as células vizinhas (1)
·         Α seguir, a cromatina nuclear se condensa, formando massas bem definidas contra a membrana nuclear (4)
·         A célula se fragmenta, emitindo corpúsculos eosinófilos, bem preservados, limitados por membranas (corpos apoptóticos) (5).
·         Estes fragmentos são semeados da superfície epitelial ou são fagocitados por outras células (6). Esta fagocitose envolve uma interação ligando-receptor entre os corpos apoptóticos e os fagócitos, permitindo que a célula que morre pelo processo de apoptose não cause nenhuma reação inflamatória secundária nem cicatrização.
·         Microscopicamente, a apoptose é usualmente inconspícua, por causa da curta duração do processo quando afeta uma única célula (1-2 h ou menos). A estimativa precisa da extensão da apoptose nos cortes histológicos requer a inspeção de  vários milhares de células normais, uma vez que a proporção de células apoptóticas reconhecíveis é menos de 1%. Devido à fugacidade, ainda uma pequena proporção de células apoptóticas reconhecíveis pode indicar grande redução na população celular. 
   A apoptose ocorre tanto em processos fisiológicos quanto patológicos que afetam o controle da população celular. A apoptose está envolvida não só na renovação celular de tecidos adultos sadios, mas também na eliminação focal de certas células durante o desenvolvimento embrionário. Ocorre espontaneamente em algumas neoplasias malignas não tratadas e também em alguns tipos de regressão induzida terapeuticamente em tumores malignos.
Está envolvida na involução fisiológica e na atrofia de vários tecidos e órgãos:
·         Na organogênese durante a vida embrionária, p. ex. durante a formação dos dedos no desenvolvimento das extremidades.
·         Na eliminação de células degeneradas em populações celulares com uma renovação alta, como no epitélio do intestino delgado
·         Na morte celular após a remoção de estimulo hormonal, p. ex na fase de descamação endometrial do ciclo menstrual.
·         Na eliminação clonal de linfócitos que poderiam reagir com auto antígenos e assim ocasionar doenças autoimunes.
·         Na atrofia de tecidos hormônio-dependentes após remoção do hormônio estimulante (p.ex. próstata após orquidectomia).
·         Na atrofia do componente secretório epitelial nas glândulas exócrinas após obstrução prolongada do ducto (p. ex. glândulas salivares, lacrimais e pâncreas).
·         Na eliminação espontânea de parte da população celular em alguns tumores
·         No dano viral das células, visto em alguns tipos de hepatite.
·         Na morte celular mediada por linfócitos T citotóxicos (p.ex., rejeição de transplantes).
·         Na prevenção de instabilidade do genoma em desenvolvimento em células nas quais há ocorrido algum dano do genoma
·         Na morte celular associada a baixas doses de estímulos injuriosos, incluindo calor, radiação terapêutica e drogas citotóxicas usadas em tratamento do câncer. 










Necrose e seus tipos



Quando a capacidade homeostática da célula é superada pela intensidade ou duração da agressão, ocorre uma lesão irreversível. O limite entre a reversibilidade e a irreversibilidade de uma lesão é o chamado “ponto de não-retorno”. Ultrapassado esse ponto segue-se um período de desorganização estrutural progressiva, que culmina com a morte celular ou necrose. Segundo alguns autores, a necrose é o conjunto de alterações morfológicas que ocorrem após a morte celular. Deste modo, a cessação das atividades vitais das células determina uma série de alterações morfológicas que podem ser consideradas como o sinal da ocorrência da morte celular.
As primeiras mudanças ultraestruturais das células mortas são a tumefação leve do citoplasma, com dilatação do retículo endoplasmático e perda dos ribossomos. Posteriormente ocorre o desprendimento de “bolhas” de citoplasma, que incluem somente o citosol (i.e., sem organelas). Estas mudanças, entretanto, podem ser observadas ocasionalmente em células lesadas subletalmente. Uma questão importante é quais são as alterações ultraestruturais que ocorrem quando é atingido o “ponto de não-retorno”, a partir do qual a necrose é irreversível. As alterações morfológicas características desse evento são a violenta dilatação das mitocôndrias (chamada de tumefação de alta amplitude), e o aparecimento de estruturas eletron-densas, usualmente floculentas, na matriz mitocondrial (provavelmente proteínas desnaturadas). Podem também aparecer formações cristalinas densas de fosfato de cálcio, especialmente em casos de hipóxia.
Ao nível de microscopia óptica, as primeiras alterações visíveis na necrose são as nucleares. Três tipos de alterações dos núcleos podem ser caracterizados: picnose, cariorrexe e cariólise. A picnose é a condensação da cromatina, que forma uma massa escura, retraída, ao redor do nucléolo, O núcleo picnótico é menor e hipercromático. A cariorrexe (cario: núcleo, rexis: fragmentação) é a fragmentação nuclear em vários pedaços. A cariólise (de lisis: dissolução) é a dissolução da cromatina, com perda da coloração nuclear, deixando uma imagem fantasma do  núcleo, que aparece como um imagem mais clara, arredondada, no citoplasma.
Estas alterações nucleares correm em conseqüência da hidrólise inicial da cromatina condensada, liberando-se maior quantidade de ácidos nucléicos, de modo que os núcleos se coram mais intensamente, como ocorre na picnose. Com a intensificação da hidrólise, os ácidos nucléicos se desintegram e o núcleo perde a sua basofilia, tornando-se pouco corável, como na cariólise. A causa da cariorrexe não está bem explicada ainda.
Os sinais citoplasmáticos da necrose, ao microscópio óptico são o aumento da acidofilia, pela desnaturação das proteínas, ou a lise do citoplasma, que confere ao mesmo uma aparência pálida e vacuolizada. A célula perde o seu contorno,  ocorre a diminuição da coloração diferencial entre núcleo e citoplasma e, por último, a perda completa de células.
TIPOS DE NECROSES – Toda estrutura necrosada mostra as alterações descritas acima. No entanto, o tecido necrosado pode apresentar várias formas macro e microscópicas, dependendo dos seguintes fatores: agente etiológico, composição do tecido e enzimas que permanecem ativas. Assim, podemos diferenciar vários tipos de necrose, de acordo com as alterações morfológicas que resultam da influência desses fatores. Essa diferenciação é de utilidade, uma vez que oferece um indício quanto à etiologia da necrose. P. ex., a necrose caseosa é mais freqüentemente provocada pelo bacilo de Koch.
Podem se diferenciar os seguintes tipos de necrose: 1) necrose coagulativa; 2) necrose liquefativa; 3) necrose caseosa e 4) necrose de tecido gorduroso. Alguns autores diferenciam um quinto tipo, a necrose gomosa. No entanto, esse tipo de necrose é considerado como uma variedade da necrose coagulativa. Similarmente, há autores que  classificam a necrose caseosa como variedade da necrose coagulativa.
Necrose coagulativa – A necrose coagulativa ou necrose por coagulação se caracteriza pelo aspecto peculiar das células mortas, que apresentam citoplasma opaco, acidófilo, devido à ação coagulante das substâncias que atuam sobre as proteínas celulares. Possivelmente, pela desnaturação das enzimas líticas não ocorre a liquefação dos tecidos. Muitas vezes a arquitetura grosseira do tecido fica preservada durante algum tempo, mesmo quando os detalhes celulares são perdidos.
Resumindo, o que caracteriza a necrose coagulativa é a persistência do arcabouço celular por um período relativamente longo (Fig. 8). Macroscopicamente a área necrosada aparece bem delimitada, mais pálida e com consistência maior que o tecido normal.
Necrose liquefativa – A necrose liquefativa ou necrose por liquefação se caracteriza pela consistência mole ou pelo estado líquido do tecido necrosado. O amolecimento e lise do tecido necrosado se deve à ação das enzimas liberadas pelo tecido morto, pelas células inflamatórias ou pelo agente causal, favorecida pela estrutura e constituição do tecido.
Este tipo de necrose é característico do sistema nervoso central que, pela sua riqueza em lipídios e baixo conteúdo protéico, apresenta pequena capacidade coagulativa, facilitando a liquefação. Pode ser observada também no centro dos abscessos, sendo responsável pela dissolução dos tecidos e formação da parte líquida do pus. Neste caso, contribuem para a dissolução dos tecidos as enzimas liberadas pelas bactérias, leucócitos e pelas células necrosadas.
Necrose caseosa – A necrose caseosa ou necrose por caseificação se caracteriza pela aparência do tecido necrosado semelhante à massa do queijo (caseum = queijo). O tecido morto se apresenta como uma massa amorfa esbranquiçada ou amarelada, opaca, de consistência pastosa, friável e seca. Ao microscópio se apresenta como uma massa eosinófila granulosa, com perda total dos limites celulares e da estrutura citoplasmática (Fig. 9). Podem se vistos restos nucleares picnóticos e em cariorrexe.
 Este tipo de necrose ocorre pela autólise rápida e completa, de modo que a arquitetura do tecido fica prejudicada. É característica da tuberculose, mas pode ser observada também em outros processos inflamatórios como histoplasmose, tularemia, paracoccidiodomicose, etc
Necrose de tecido gorduroso – A necrose de tecido gorduroso é considerada tradicionalmente um tipo especial. Porém, a sua única característica especial é a de envolver tecido adiposo, causando o desdobramento das gorduras em ácidos graxos livres e glicerol. Os ácidos graxos saem das células e se saponificam com sais alcalinos, formando sabões que se apresentam como precipitados brancos (manchas em pingo de vela).
Exemplos de necrose de tecido gorduroso ocorrem no tecido adiposo peripancreático na pancreatite aguda e na necrose gordurosa mamária. Na pancreatite aguda há liberação de lípases pancreáticas na cavidade peritonial, resultando de sua ação sobre as gorduras, a necrose de tecido gorduroso. Os ácidos graxos liberados pela ação da lípase combinam-se com sais de cálcio formando sabões, que desencadeiam focos de intensa reação inflamatória aguda no peritônio.
A necrose de tecido gorduroso na glândula mamária resulta aparentemente de um trauma, ocasionando uma resposta inflamatória crônica que pode resultar na formação da uma massa fibrosa firme.


 




quarta-feira, 7 de março de 2012

Obesos podem sofrer de desnutrição






Pense em desnutrição e imediatamente o cérebro vai buscar a imagem de alguma criança magrinha, de olhos grandes e perdidos, nos braços de uma mãe igualmente esquálida, esperando por ajuda em algum campo de refugiados. "Sobrepeso e obesidade nem sempre traduzem um bom estado nutricional. Muitas vezes, consomem as chamadas calorias vazias, que não têm qualquer nutriente",o consumo elevado de alimentos industrializados e práticos, como bolachas, sanduíches e macarrão, também colabora para o aumento de peso. E para deficiências de ferro (anemia), vitaminas do complexo B, cálcio, entre outros componentes necessários para o bom funcionamento do corpo. "A desnutrição pode ser classificada como aguda ou crónica", em comum as duas são a expressão biológica de uma carência prolongada dos macronutrientes e micronutrientes tais como: cabelos raros, pele fina e problemas como osteoporose e osteopenia são outros sinais de falta de alimentação adequada. A desnutrição também pode ser causada por distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia, por doenças crónicas e por síndromes disabsortivas. "Há patologias que impedem o organismo de absorver os nutrientes" o problema é comum, por exemplo, em pacientes submetidos a cirurgia bariátrica (redução do estômago) eles não absorvem mais ferro e têm carência de vitamina B12; se não fazem suplementação, costumam ficar muitos doentes. A melhor maneira de curar desnutrição é comer de tudo, isso significa consumir hidratos carbono ao pequeno-almoço, almoço e jantar, três a quatro porções de fruta, quatro a cinco porções de verduras e legumes, arroz, feijão e proteínas (animal ou vegetal). Outro resultado da má alimentação dos que exibem excesso de peso e falta de nutrientes é a chamada “obesidade sarcopênica” ou seja, são pacientes que têm obesidade mas apresentam carência de músculos, têm uma composição muscular proporcionalmente mais fraca diante do que exibem de gordura.





O que a maça nos ensina sobre o óleo vegetal


terça-feira, 6 de março de 2012

Etiqueta e Saúde



 Etiqueta é a arte do convívio para melhorar da vida em sociedade, baseada em regras, porém não são obrigatórias.
 Lavagem das mãos:
- Manutenção da saúde, estando em destaque nos últimos tempos, devido à da gripe suína (influenza A- H1N1);
- Mostra nossa preocupação em não trazer sujidades/contaminação da rua para casa das pessoas que visitamos.
Hálito:
- Pode ser ocasionado: por falta de higiene bucal (os dentes precisam ser escovados após cada refeição e não esquecer o uso do fio dental) ou problemas estomacais;
- Avisar ou não sobre o mau hálito? Se for um amigo é correto avisar, desde que com cautela, falar para verificar a sua causa. O mesmo serve para odor DE transpiração, que pode ser ocasionado por falta do uso do desodorante.
Unhas:
- Devem estar sempre bem aparadas e limpas;
- Dependendo da atividade profissional, evitar esmalte escuro;
- Evitar ficar colocando o dedo na boca (ou roer unhas) Isso é foco de contaminação podendo levar a diversas doenças intestinais e verminoses.
Apresentação e asseio da nossa casa:
- As atitudes devem-se iniciar dentro de casa, como se fosse sempre receber uma visita surpresa, para que não haja o constrangimento tanto do morador como da visita;
- Regras básicas de usou,guardou; sujou, lavou; etc.;
Postura no restaurante:
- Encontrando algum conhecido JAMAIS aproxime-se de sua mesa e cumprimente. Quem esta fazendo a refeição, presume-se que já lavou as mãos. Acene de longe na chegada e na saída.
Postura:
É elegante e saudável manter uma postura ereta.
Gripes e Resfriados:
- Em lugar público: retirar-se para tossir ou espirrar. Se não for possível utilize um lenço e cubra a boca.
- O ideal nesses casos é utilizar lenço de papel descartável.
- Mas uma pessoa elegante sempre tem um lenço de pano, os homens no bolso e as mulheres na bolsa!
Degustação de supermercado:
- No carrinho de supermercado, as manoplas (onde segura) estão muito contaminadas, segundo testes feitos, são um dos lugares mais sujos; cuidado principalmente com crianças que ficam sentadas no carrinho dos supermercados, segurando justamente esta região (e depois levando a mão à boca…)
- Não coma enquanto estiver fazendo as compras. Tecnicamente este alimento ainda não foi pago e, portanto não lhe pertence.
- Mas continua a regra da nutrição e da etiqueta, não vá com fome ao supermercado.
Outros:
- Para homens: meias sempre combinando com sapato para homens;
- Para mulheres: nunca deve levantar-se para cumprimentar um homem e muito menos dar 3 beijinhos para quem esta sendo apresentada.

Fibras alimentares e seu papel na nutrição humana.


Embora as fibras sejam também classificadas como carboidratos, pertencem ao grupo dos oligossacarídeos, sendo eliminadas nas fezes pelo organismo. Justamente por essa razão são importantes para a manutenção das funções gastrointestinais e a consequente prevenção de doenças relacionadas. Devem constar do planejamento das refeições, sendo facilmente encontradas em alimentos de origem vegetal, como hortaliças, frutas e cereais integrais. As fibras são classificadas em solúveis e insolú-veis, tendo as primeiras importante função no controle glicêmico (especialmente as pectinas e as beta glucanas), e as insolúveis, na fisiologia intestinal. A recomendação da ingestão de fibras é de 20-35g ao dia, valores iguais ao da população em geral. É importante lembrar que os estudos demonstram que o consumo rotineiro de fibras da  população brasileira  não  atinge esta meta, estando as pessoas com diabetes incluídas neste perfil. Portanto, o incentivo 
ao consumo diário de fontes alimentares de fibras é prioritário para todos.


Alimentação Saudável


O mais importante para a saúde física, mental e emocional do nosso organismo é ampliar e equilibrar a alimentação evitando a monotonia e as limitações.
O alto consumo de produto a base de trigo está desequilibrando nutricionais, pois estamos nos alimentando cada vez mais e nos nutrindo cada vez menos.
O que equilibra o nosso organismo é estabelecer “um saldo positivo” comer mais vezes o que nos faz bem e comer menos o que sabidamente não é nutritivo, porém gostado e às vezes, para não se sentir isolado socialmente.


Nunca é tarde demais para iniciar bons hábitos alimentares.


Em primeiro lugar, só existe colesterol em alimentos de origem animal. Portanto, todo alimento que não vier do reino vegetal tem colesterol e precisa ser consumido com moderação.


Evite alimentos ricos em gordura saturada, como carnes gordas (cupim, contra-filé), miúdos e vísceras, manteiga, creme de leite, leite e iogurte integrais. Nessa listinha, pode-se acrescentar os frutos do mar (riquíssimos em colesterol), gema de ovo, lingüiça, presunto gordo, mortadela, salame. Se fizer questão de comer embutidos, experimente os feitos de peru e chester, que também existem na versãolight, contendo menos gordura e sal.
Quando for comprar carne, prefira os cortes magros: alcatra, coxão mole, coxão duro e patinho. Dê preferência às carnes brancas, como o peixe e o frango. Não se esqueça de retirar a pele e a gordura visível das carnes.
Fuja de torresmos, banha, bacon, toucinho, requeijão, chocolate e produtos que contenham manteiga de cacau.
Quando aparecer leite como ingrediente de uma receita, dê preferência ao desnatado, pois ele praticamente não tem gordura. Para você ter uma idéia, o leite integral tem de 3,4% a 4% de gordura, o semidesnatado, de 1% a 2% de gordura e o desnatado, praticamente 0%. E todos são equivalentes quanto ao teor de cálcio.
O mesmo vale para os iogurtes. Dê preferência aos desnatados, pois, assim como o leite, contêm cálcio e são praticamente isentos de gordura.
Quando for escolher queijos, fuja dos gordurosos, aqueles amarelos do tipo parmesão, provolone, prato, brie, camambert, gouda etc. Dê preferência em primeiro lugar à ricota e depois aos chamados queijos magros, como cottage, queijo-de-minas fresco ou light.
Controle também o consumo das gorduras vegetais (óleos, castanhas, amendoim). Embora não contenham colesterol, o excesso de gordura na dieta contribui para o aumento das taxas sangüíneas de LDL.
Por outro lado, o abacate, as amêndoas e as avelãs, fontes de gordura monoinsaturada, são agora permitidos, claro que com moderação, pois protegem o coração.
Azeite de oliva ou óleo de canola também são ricos em gordura monoinsaturada, que aumenta o nosso bom colesterol (HDL) e diminui o mau colesterol (LDL).
Fonte: Livro: "Um coração saudável", de Dr. Roque Marcos Savioli