Pense em
desnutrição e imediatamente o cérebro vai buscar a imagem de alguma criança
magrinha, de olhos grandes e perdidos, nos braços de uma mãe igualmente
esquálida, esperando por ajuda em algum campo de refugiados. "Sobrepeso e
obesidade nem sempre traduzem um bom estado nutricional. Muitas vezes, consomem
as chamadas calorias vazias, que não têm qualquer nutriente",o consumo
elevado de alimentos industrializados e práticos, como bolachas, sanduíches e
macarrão, também colabora para o aumento de peso. E para deficiências de ferro
(anemia), vitaminas do complexo B, cálcio, entre outros componentes necessários
para o bom funcionamento do corpo. "A desnutrição pode ser
classificada como aguda ou crónica", em comum as duas são a expressão
biológica de uma carência prolongada dos macronutrientes e micronutrientes tais
como: cabelos raros, pele fina e problemas como osteoporose e osteopenia são
outros sinais de falta de alimentação adequada. A desnutrição também pode
ser causada por distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia, por
doenças crónicas e por síndromes disabsortivas. "Há patologias que impedem
o organismo de absorver os nutrientes" o problema é comum, por exemplo, em
pacientes submetidos a cirurgia bariátrica (redução do estômago) eles não
absorvem mais ferro e têm carência de vitamina B12; se não fazem suplementação,
costumam ficar muitos doentes. A melhor maneira de curar desnutrição é comer de
tudo, isso significa consumir hidratos carbono ao pequeno-almoço, almoço e
jantar, três a quatro porções de fruta, quatro a cinco porções de verduras e
legumes, arroz, feijão e proteínas (animal ou vegetal). Outro resultado da má
alimentação dos que exibem excesso de peso e falta de nutrientes é a chamada
“obesidade sarcopênica” ou seja, são pacientes que têm obesidade mas apresentam
carência de músculos, têm uma composição muscular proporcionalmente mais fraca
diante do que exibem de gordura.
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