domingo, 27 de maio de 2012

Neoplasia


O que é a neoplasia, seus tipos e diferenças
A neoplasia é a designação que recebe mais de 100 tipos diferentes de doenças, as quais têm em comum o crescimento de forma desordenada das células que passam a invadir outros órgãos e tecidos com a possibilidade de se espalhar por outras partes do corpo, que são as metástases. Estas células se dividem e se multiplicam muito rapidamente, tornando-se incontroláveis e formando tumores ou neoplasias malignas, que nada mais são do que a junção das células cancerosas. Já o tumor benigno é a junção de células que se multiplicam lentamente de forma semelhante ao tecido original, não constituindo via de regra, nenhum risco a vida. O que determina os diferentes tipos de câncer são as células que adoecem, uma vez que cada órgão é formado por células  diferentes na sua função e na sua morfologia, assim se a neoplasia inicia nos tecidos epiteliais é chamado de carcinoma, se inicia nos tecidos conjuntivos é chamado sarcoma, e assim sucessivamente. Outro critério que define os tipos de neoplasias são a velocidade e agressividade das células cancerígenas, ou seja, a velocidade com que se multiplicam e a violência com que invadem outros tecidos e órgãos, sejam próximos ou distantes.
O que causa a neoplasia?
As causas atribuídas a neoplasia são muito variadas e podem ser tanto internas quanto externas ou ambas. As causas externas se relacionam ao controle do meio ambiente em que o homem vive e seus hábitos e costumes, nesse segmento entram a poluição, a exposição a gases e substancias tóxicas e radioativas, a alimentação, a dependência de drogas, cigarro, sol, vírus, etc. As causas internas são aquelas determinadas pela genética e pela capacidade que o organismo tem de se defender das agressões. Assim mesmo que exista a pré-disposição genética, uma pessoa com hábitos saudáveis terá maiores chances de evitar a doença, dando condições ao próprio organismo de se defender da agressão sofrida.



Diagnóstico, tratamento e cura
O diagnóstico da neoplasia é dado pelo médico após uma anamnese cuidadosa seguida de exames laboratoriais e de imagem quando apropriado. O tratamento da doença deve ser avaliado por um médico especialista em oncologia juntamente com uma equipe multiprofissional. As indicações mais comuns são de cirurgia plastica , quimioterapia e  radioterapia combinadas ou isoladas, além de outras formas de tratamento que estão surgindo através das constantes pesquisas realizadas nos centros de estudo. Quanto a cura do câncer, mesmo que os cientistas não tenham descoberto nenhuma droga capaz de erradicar qualquer e todo tipo de câncer, as indicações de tratamento apresentadas, quando aplicadas precocemente garantem uma boa probabilidade de cura. Os médicos são unânimes em afirmar que quanto mais cedo a neoplasia for diagnosticada e quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de uma cura efetiva. Por isso é fundamental a prevenção e a visita ao médico regularmente, mas de 50% dos tipos de câncer já podem ser curados quando se obtém um diagnóstico precoce.


Fonte: saude/doencas/neoplasia

Inflamação Crônica


A inflamação crônica  é o tipo de inflamação que demora por longo tempo, não sendo visíveis os sinais cardinais de dor, tumor, calor, rubor e perda de função. Existe ainda o critério biológico, em que se classifica uma inflamação crônica segundo seus elementos teciduais, quais sejam fibroblastos, linfócitos, macrófagos (células ditas do sistema mononuclear macrofágico) e pouca quantidade ou ausência de fenômenos exsudativos plasmáticos. Contudo, muitas vezes, o clínico pode classificar uma inflamação como sendo do tipo crônica, mas, ao olharmos no microscópio, poderemos visualizar elementos teciduais que não correspondam a uma inflamação crônica. Portanto, a visão microscópica (ou biológica) não necessariamente concorda com a visão clínica; o diagnóstico, nesses casos, deve ser feito considerando-se ambos os critérios.



Inflamação Aguda









A inflamação aguda é uma resposta rápida a um agente nocivo encarregada de levar mediadores da defesa do hospedeiro (leucócitos e proteínas plasmáticas) ao local da lesão. A inflamação aguda possui 3 componentes principais:
Alterações no calibre vascular, que levam a um aumento no fluxo sanguíneo
Alterações estruturais na microcirculação, que permitem que proteínas plasmáticas e leucócitos deixem a circulação
Emigração dos leucócitos da microcirculação, seu acúmulo no foco de lesão e sua ativação para eliminar o agente nocivo
Apesar de as reações inflamatórias agudas serem caracterizadas por alterações vasculares e infiltração leucocitária, a severidade da reação, sua causa específica e o tecido envolvido introduzem variações morfológicas nos padrões básicos. Vários tipos de inflamação são reconhecidos, variando em sua morfologia e nas reações clínicas.

Inflamação Serosa: A inflamação serosa é um extravasamento exagerado de um fluido diluído que, dependendo do tamanho da lesão, é derivado do plasma ou da secreção das células mesoteliais que recobrem as cavidades peritoneal, pleural e pericárdica (chamada de efusão). A bolha cutânea de uma queimadura ou infecção virótica representa um grande acúmulo de secreção serosa, dentro ou imediatamente sob a epiderme.

Inflamação Fibrinosa: Com lesões mais graves e a maior permeabilidade vascular que elas acarretam, moléculas maiores, como o fibrinogênio, passam a barreira vascular, formando a fibrina, que se deposita no espaço extravascular. Um exsudato fibrinoso se desenvolve quando o extravasamento vascular é grande o suficiente ou quando existe um estímulo no interstício que inicie a coagulação. O exsudato fibrinoso é característico na inflamação dos tecidos que recobrem as cavidades corporais, como as meninges, o pericárdio e a pleura. Histologicamente, a fibrina aparece como uma malha eosinofílica ou, às vezes, como um coágulo amorfo. Exsudatos fibrinosos podem ser removidos por fibrinólise e eliminação dos restos pelos macrófagos. O processo de resolução pode restaurar a estrutura tissular normal, mas quando a fibrina não é removida, pode estimular a proliferação de fibroblastos e vasos sangüíneos, levando à formação de tecido de cicatrização.

Inflamação Supurativa ou Purulenta A inflamação supurativa ou purulenta é caracterizada pela produção de grandes quantidades de pus ou de exsudato purulento consistindo de neutrófilos, células necróticas e edema. Algumas bactérias, o estafilococos por exemplo, produzem essa supuração localizada e são, consequentemente, chamadas de bactérias piogênicas. A apendicite aguda é um exemplo comum de inflamação supurativa aguda. Os abscessos são coleções localizadas de tecido inflamatório purulento causados pela supuração dentro de um tecido, um órgão ou um espaço confinado. Eles são produzidos pela infecção profunda dos tecidos por bactérias piogênicas. Os abscessos possuem uma região central que parece ser uma massa necrótica de leucócitos e células do tecido envolvido. Geralmente existe uma zona de neutófilos preservados em volta do foco necrótico e, externamente, uma área de vasodilatação onde ocorre proliferação parenquimatosa e fibroblástica, indicando o início do reparo. Com o passar do tempo, o abscesso pode tornar-se encapsulado e, finalmente, ser substituído por tecido conjuntivo.

Úlceras: Uma úlcera é um defeito local, ou escavação, da superfície de um órgão ou tecido, produzido pela esfoliação do tecido inflamatório necrótico. A ulceração ocorre somente quando a necrose tissular e o processo inflamatório resultante ocorrem em uma superfície ou próximo a ela. Ela ocorre mais frequentemente :
Na necrose inflamatória da mucosa da boca, do estômago, dos intestinos ou do trato geniturinário
Inflamação subcutânea das extremidades inferiores em pessoas idosas com distúrbios circulatórios que os predispõe a necrose extensa
As ulcerações são melhor exemplificadas pela úlcera péptica duodenal ou gástrica, na qual coexistem as inflamações aguda e crônica. Durante o estágio agudo, existe um infiltrado polimorfo nuclear intenso e vasodilatação nas margens do defeito. Com a cronicidade, as margens da base da úlcera desenvolvem proliferação fibroblástica, cicatrização e acúmulo de linfócitos, macrófagos e plasmócitos.



Fonte: Patoartegeral

sábado, 31 de março de 2012

Dia do Nutricionista


 Quer saber um pouco mais sobre as atividades do nutricionista?
O Nutricionista prescreve dietas para situações especiais (enfermidades, atletas, emagrecimento, dentre outros), identifica problemas nutricionais em grupos de indivíduos e propõe ações para resolvê-los, planeja programas e políticas públicas de saúde, administra a produção de refeições para grupos de pessoas, desenvolve novos produtos alimentícios, fiscaliza as condições de higiene de produtos alimentícios oferecidos ao consumidor, educa as pessoas para que adquiram bons hábitos alimentares, desenvolve pesquisas relacionadas à alimentação e à nutrição, entre outras atividades.







sexta-feira, 30 de março de 2012

Chocolate, tentação da Páscoa


Cientistas dizem que, além de ser fonte de energia comprovada, o chocolate pode ter efeito relaxante e dar tanto prazer quanto o sexo.  Essas pesquisas isentam-no até da culpa de ser um dos agentes do risco de problemas cardiovasculares.  O chocolate tem uma composição especial de gorduras que, se consumido moderadamente, não altera o nível de colesterol.
            
As pesquisas também condenam o excesso, pois, pode causar problemas de cáries, diabetes, obesidade, irritações gastrointestinais e alterações cardiovasculares.  Uma barra de chocolate ou ovo de 100 g contém ¼ das calorias que uma pessoa precisa por dia e atinge quase a recomendação diária de lipídios. 

Não existe uma quantidade certa para que o consumo do chocolate não seja prejudicial à saúde.  Essa quantidade varia de organismo para organismo e depende muito da predisposição das crianças.  Crianças, sim, porque são elas as mais atingidas pela intoxicação.  Uma criança pode comer um ovo de meio quilo sozinho e pode não ter nada, enquanto outra, com apenas um bombom, pode passar mal.  Não é necessário privar a criança deste gosto, porém a quantidade de chocolate deve ser muito bem dosada, consumido sempre depois de uma boa alimentação, sem esquecer de beber água, muita água.  Não guardá-lo por mais de dois meses.

Os sintomas podem ser além de coceira, manchas pelo corpo, dores abdominais, enxaqueca, enjoo, vômitos, diarreia e desidratação.  Veja os efeitos no organismo:

Benefícios: (consumido moderadamente)
·         É fonte de energia:  o chocolate é capaz de concentrar grandes quantidades de calorias e por isso pode ser usado como complemento alimentar.
·         Dá prazer:  estudos demonstram que a feniletilamina encontrada no chocolate é estimulante similar à adrenalina e à dopamina, produzidas pelo organismo e responsável pelo aumento da pressão sanguínea, do batimento cardíaco e dá sensação de prazer.  Em resumo, induz a um tipo de clímax semelhante ao orgasmo, embora de intensidade menor.

Malefícios: (consumido em excesso ou diariamente)
·         Diabetes:  como qualquer doce em excesso, o chocolate pode resultar em diabetes, principalmente em pessoas predispostas geneticamente, pois há uma sobrecarga para que o pâncreas produza mais insulina e lípase, responsáveis pela digestão do açúcar e da gordura.
·        Obesidade:  por concentrar grande quantidade de calorias, induz ao ganho de peso.
·        Problemas gástricos:  as substâncias teobromina e cafeína contida no chocolate são excitantes da mucosa gástrica e intestinal e aumentam os movimentos do intestino.  Por isso, pessoas com gastrite ou com tendência a intestino solto devem evitar o chocolate em excesso.
Obs: O chocolate não eleva o colesterol.  Isto porque contém 3 tipos de gordura.  A insaturada, a polinsaturada e a saturada (presente na manteiga de cacau, que apesar de saturada, possui composição pouco comum, ou seja, contém grande quantidade dos ácidos esterárico e palmítico, que não aumentam  o colesterol.).
Mas se você tiver algum histórico familiar importante como diabetes, hipertensão, hipertrigliceridemia (elevação do triglicerídeo), entre outras, procure um NUTRICIONISTA para traçar o seu Plano Alimentar.




Fonte: Dra. Deise Dantas Barcellos- Nutricionista RJ

Doenças Cardiovasculares Dieta


 Doenças cardiovasculares são doenças que afetam o sistema circulatório, ou seja, os vasos sanguíneos e o coração . As doenças cardiovasculares representam um termo amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas. 

Existem vários tipos de doenças cardiovasculares, como: acidentes vasculares cerebrais , infarto , arritmia, entre outras. São responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no País em um ano. Isso significa que mais de 308 mil pessoas faleceram principalmente de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Estudos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (São Paulo) mostram que 60% dessas vítimas são homens, com idade média de 56 anos. A alta freqüência do problema coloca o Brasil entre os 10 países com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares. 

A principal característica das doenças cardiovasculares é a presença da aterosclerose, acúmulo de placas de gorduras nas artérias ao longo dos anos que impede a passagem do sangue. Para funcionar, o corpo humano precisa de oxigênio. O sangue sai do coração com oxigênio e atinge todos os órgãos por meio das artérias; depois, volta ao coração para se reabastecer de oxigênio. Quando as artérias fecham (aterosclerose), ocorre um infarto na região que não recebeu o oxigênio. Basta não receber oxigênio, para região entrar em colapso. 

As suas conseqüências mais importantes – o infarto do miocárdio, o acidente vascular cerebral e a morte – são freqüentemente súbitas e inesperadas. As causas da aterosclerose podem ser de origem genética, mas o principal motivo para o acúmulo é comportamental. Obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, colesterol alto e consumo excessivo de álcool são as principais razões para a ocorrência de entupimentos das artérias. Para evitar sustos, a melhor conduta é a prevenção. Consultas regulares ao médico são essenciais para medir pressão arterial, controle de peso, orientação nutricional, além de avaliação física. Já para quem tem histórico familiar, a freqüência deve ser ao menos uma consulta por ano.

A visita regular é necessária inclusive para serem identificados os fatores de risco. Talvez o paciente ainda esteja na fase pré-clínica do problema e seja possível evitar o pior. Nesta fase 1 a pessoa demonstra poucos sintomas. Na fase 2, a doença já se instalou, e os sintomas começam a aparecer – dor no peito, falta de ar, palpitações, insuficiência cardíacas, isquemias, dores de cabeça. Na fase 3, ocorrem as dores agudas, sinal de complicações cardiovasculares severas. 

A maior parte das doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e de fatores de risco modificáveis. O controlo dos destes fatores de risco é uma arma potente para a redução das complicações fatais e não fatais das doenças cardiovasculares. Os hábitos de vida adaptados por grande parte da população, como o sedentarismo, a falta de atividade física diária, uma alimentação desequilibrada ou o tabagismo, constituem hoje fatores de risco a evitar. 




















Fonte: Ministério da Saúde

Nutrição no controle do tabagismo


A atuação do nutricionista nos programas de combate ao tabagismo é ajudar o paciente a controlar o desejo de fumar; evitar o ganho de peso depois de deixar o cigarro e adotar uma alimentação saudável que ajude a controlar as doenças pulmonares já existentes.
O benefício de não fumar supera qualquer dificuldade que possa ser encontrada durante o tratamento. No entanto, há pessoas que dizem que não param de fumar devido ao ganho de peso. Isso pode ocorrer quando o indivíduo compensa o vício, substituindo o cigarro por algum tipo de alimento. Muitas vezes, não há sensação de fome, mas ausência do ato mecânico de levar algo a boca. Nesses momentos, líquidos (água e sucos naturais sem açúcar), verduras e frutas picadas e alimentação fracionada podem ajudar. A cafeína e o álcool devem ser evitados porque também podem gerar um estímulo excessivo que conduz ao estresse, que por sua vez pode ser o fator decisivo para fumar. As balas e chicletes mesmo sem açúcar, não devem se tornar um hábito.
O fumante tem uma redução do paladar e do olfato, o que contribui para que haja consumo excessivo de sal e temperos. Ao parar de fumar, após 2 dias já é possível perceber melhor os cheiros e degustar melhor a comida. Nesse ponto os ex-fumantes acabam exagerando nas porções.
Porém, quando a alimentação é balanceada é possível parar de fumar sem ocorrer o aumento de peso. Essa alimentação saudável é uma necessidade de todos, não só do ex-fumante.
Alimentos que devem ser evitados: café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, chá mate, doces, chocolates, carnes gordas (frango com pele, frituras, cupim, contra-filé, costela, etc), leite integral, manteiga de leite, queijos gordurosos (mussarela, prato), alimentos industrializados e enlatados, temperos e sal em excesso.
Alimentos que devem ser incluídos no cardápio: frutas, verduras, legumes, leite e derivados desnatados ou light, azeite de oliva extra-virgem, produtos e cereais integrais (pão, arroz, aveia, etc) e água (cerca de dois litros por dia).
Mantenha-se ocupado e realize atividades que lhe tragam prazer como: leitura, ver televisão, ouvir música, conversar com os amigos, fazer uma horta...
Lembre-se: o fumo não é um método para o controle de peso! Como você já se decidiu por uma vida mais saudável, que tal incluir a caminhada, uma alimentação equilibrada e fôlego a mais na sua vida.